Estatutos e Mandamentos do Altar Místico de São Cipriano
«Multi sunt vocati , pauci vero electi»
S. Mateus 20,16
«Qui potest capere, capiat»
S. Mateus 19,12
1-Sobre o Altar Místico de São Cipriano:
O altar místico de são Cipriano é uma associação
religiosa, associação de facto - informal e sem personalidade jurídica -
constituída ao abrigo da lei de liberdade religiosa ,( ao abrigo do disposto no
"f" do art 8º da Lei n.º 16/2001, de 22 de Junho ), conforme os
princípios religiosos de Manifesto Doutrinário legalmente reconhecido e
registado - conforme constante de registo em Oficio nº 5244-MC ; averb. Reg. Nº
5847
.
A Umbanda é uma religião juridicamente
reconhecida no Brasil, conforme art.º 5º da CRFB, assim como paragrafo 1º do
art.º 215 da Constituição Federal, e também Lei nº 12.644 de 16 de Maio 2012.
A SANTERIA - ou culto aos santos - é uma
religião juridicamente reconhecida nos Estados Unidos conforme jurisprudência
do Supremo Tribunal no caso Church of Lukumi Babalu Aye, Inc. v. City of
Hialeah, de 1993
Em Portugal
exercemos a SANTERIA - ou o nosso culto religioso aos santos, a Deus e ás
divindades - conforme a Lei nº 16/2001 de 22 Junho sobre "liberdade
religiosa".
O altar de são Cipriano
é um «altar» privado de culto religioso aos santos, e é uma «casa de oração»
privada de «dulia» ou culto pessoal aos santos, fundada conforme estatutos,
princípios e mandamentos religiosos constantes de manifesto doutrinário
legalmente registado.
Toda a
actividade religiosa de Altar de São Cipriano é realizada em conformidade no 8º
da lei nº 16/2001 de 22 Junho sobre «Direitos individuais de liberdade
religiosa».
O altar de São
Cipriano foi fundado e constituído segundo estatutos inspirados nos postulados
do «Manifesto Doutrinário» ©, constante de registo em Oficio nº 5244-MC / averb. Reg.
Nº 5847/2009.
O altar de são
Cipriano é por isso um espaço privado de culto aos santos, e é uma casa de
oração privada dedicada ao culto pessoal e privado de são Cipriano e santa
Maria Madalena.
O altar de são
Cipriano é uma associação de natureza religiosa, ( constituída ao abrigo do Art 46º da CRP), ou seja:
é uma livre
associação - informal e sem personalidade juridica - de pessoas que professando
crenças religiosas comuns, assim se associaram para prestar culto e exercer em
comum a prática da sua devoção religiosa comum.
O altar de são
Cipriano é norteado por estatutos, fundação e constituição segundo «Manifesto
Doutrinário», constante de registo em Oficio nº 5244-MC ; averb. Reg.
Nº 5847/2009;
E assim sendo,
assim professamos, assim cremos e assim é a nossa fé: Temos pelos 2 grandes
livros da nossa fé, a Obra de são Cipriano, e a Bíblia,
e nesses 2 grandes Livros de Mistério do espírito e de
Revelação Divina entregamos a nossa fé incondicional e absoluta, crendo que
nesses 2 livros residem os mistérios e as chaves das obras dos espíritos, dos
santos e de Deus. E assim sendo:
Doutrinariamente, os fundadores do
altar de São Cipriano professam-se enquanto praticantes de uma fé que se crê
uma ramificação do chamado «caminho dos santos», ou a especial e
dedicadíssima devoção aos santos, (prática comummente conhecida por «santeria»),
assim como das demais artes místicas e ocultistas associadas e
este corpo de saberes teosóficos.
Os fundadores do altar de São
Cipriano, professam em particular a sua devoção a São Cipriano e a Santa Maria
Madalena.
São Cipriano, ( já depois de
convertido, de ter recebido os seus sacramentos de sacerdócio e de ser um pio
Bispo), afirmou num dos seus textos, que existe uma igreja
«visível», e uma igreja «invisível».
Cremos que do sentido oculto das
suas palavras, emanam os pilares da nossa crença, e eles são:
A igreja visível é aquela que os
olhos vêem, com a sua hierarquia máxima no Vaticano.
A outra, é aquela a que são Cipriano
chamava da igreja «mística», ou a igreja «invisível».
Essa é a «igreja» da pratica da
espiritualidade, a «igreja» «pura», a «igreja» assumida e fiel ás suas mais
ancestrais raízes místicas, aquela que não tem receio de acreditar nos
espíritos, aquela que não tem receio de afirmar que existem demónios e magia negra,
aquela que não tem vergonha dos exercícios de exorcismo e do contacto com
demónios conforme Jesus os praticou pois que esse trabalhou como exorcista
itinerante de terra em terra expulsando demónios por toda a Galileia, aquela
que não tem receios de lidar com pecador, ( como Jesus lidou ao comer e beber
com prostitutas e cobradores de impostos e ao salvar um ladrão crucificado ao
seu lado), aquela que não receia afirmar claramente que a feitiçaria e os
santos existem e são realidades.
Pois assumimo-nos como essa igreja
invisível, no sentido de um movimento religioso de crentes informalmente
reunidos numa CASA DE ORAÇAO e que constituem uma
«igreja» sem hierarquias visíveis, e que sempre crendo em Deus, contudo
revêem-se e crêem nas mais ancestrais tradições místicas e que, desde as mais
imemoriais raízes do cristianismo, crê nos santos, crê nos espíritos, crê no
oculto, e que por isso professa o «caminho dos santos».
O altar Místico de São Cipriano,
fundamenta-se teologicamente nessa crença no caminho dos santos e
da igreja invisível, ( enquanto igreja praticante do misticismo),
manifestando-se por isso enquanto um espaço de culto religioso informal e
privado, onde se presta culto a São Cipriano e aos seus saberes ocultos, onde
se exerce a crença nos ensinamentos místicos de São Mateus, onde se pratica a
devoção aos santos, ( em especial a São Cipriano e a Santa Maria Madalena), bem
como onde se professa a fé nos espíritos e no mundo espiritual, bem como
no Ocultismo, no Esoterismo, e no Mundo Espiritual.
O Altar Místico de São Cipriano é
por isso um santuário e um templo, um espaço
religioso privado onde as esferas da espiritualidade são celebradas com fé e
veneração.
A nossa fundação, e a nossa fé em
São Cipriano, parte do princípio que todos os saberes de São Cipriano concorrem
para a fé em Cristo, embora por caminhos distintos. Se uns são levados a Cristo
pela luz, (pelas bênçãos de Deus), outros o são pelas trevas, (pelas maldições
de Deus), e contudo todos actuamos para que um rebanho seja colhido, jamais
disperso.
A nossa fundação, e a nossa fé em
são Cipriano também parte do principio da pratica do exorcismo enquanto forma
de comunicação com espíritos das trevas, ou seja:
Professamos que um acto de exorcismo
( palavra que advêm do gregoexorkismós e que significa:«fazer
jurar»), é um acto de comunicação com seres das trevas, ( aquilo a
que comummente se chama «magia negra»), servindo esse acto para obrigar esses
seres a algo, ( isto é, «faze-los jurar algo»), seja isso: ou para afastar
esses seres da vida das pessoas, ou para pedir a esses seres que em nome de
Deus actuem com certa finalidade.
Cremos assim faze-lo justificados na
seguinte revelação:
João disse a Jesus: «Mestre, vimos
um homem que expulsa demónios em teu nome. Mas nós proibimos-lhe porque ele não
nos segue. Jesus disse: «Não lho proibais, pois ninguém faz um milagre em meu
nome e depois vai falar mal de mim»
Marcos 9,39-40
Pois assim:
Julgamos que nenhuma igreja – esta
ou aquela – se pode arrogar «dona da verdade», e por isso toda
a igreja que opera em nome de Deus e na fé em Deus está operando conforme este
Mandamento, e está por isso dando a sua contribuição em Deus e para Deus.
Pois por isso:
Julgamos por isso a nossa acção
justificada nesta revelação, pois que se praticamos e oficiamos o exorcismo,
eis que fazemo-lo conforme a Fé de São Cipriano, e a fé do santo era em Jesus.
Mais assim cremos:
Cremos e veneramos a Moisés que
professamos ser um mago que praticou feitos de ciências
ocultas iguais e maiores que os magos do Egipto, (Êxodo
7,8-11;17;21-22; 8,1-3; 12-18; 9,8-11); a Balaão que
foi um mago iluminado pela revelação profética de Jesus,
(Números 21,6-7;18; 24,13); a Daniel ,( também
chamado de Baltazar), que foi ummago da corte do rei da
Babilónia e um profeta de Deus(Daniel 4,5;6; 16; 5,12-14); aos 3
magos que testemunharam a vinda de Jesus a este mundo, (Mateus
2,1-12); a Salomão que foi um dos maiores magos de
sempre e um santo do Senhor; a Jesus que
foi maior que Salomão, ( Mateus 12, 42), assim como a são Cipriano e
a santa Maria Madalena. ( Consultai também sobre a nossa «mensagem
espiritual», assim como sobre «santeria, o caminho dos santos»)
Professamos que «magia branca» é na
verdade o apelo ás «bênçãos» de Deus, e que a «magia negra» é na verdade o
apelo ás «maldições de Deus», e que porem a «magia», seja ela «branca» ou
«negra», toda ela é coisa do «mundo do espírito» e do «espírito», e que por
isso toda ela provem de Deus, pois que está provado e escrito: «Ponho
diante de vós a bênção e a maldição» – Deuteronómio 11,26 ,
atestando-se assim que é Deus que é Dono e Senhor de toda a «bênção» e de toda
a «maldição», e que todas elas d’Ele provem, e por Ele operam, e foram por Ele
criadas. Mais se crê e professa que a tanto a bênção de Deus, ( a chamada
«magia branca),como a maldição de Deus, ( a chamada «magia negra»), ambas podem
ser operadas clamando a Deus, e isso assim se atesta neste mandamento que assim
está revelado: «O sacerdote escreverá esta MALDIÇÃO num documento
(…)e o sacerdote fará este ritual - Números 5,23;29-30 –
Pois assim se sabe: aos sacerdotes que veneram a Deus é instruído não apenas
clamar ás bênçãos de Deus, como lhes é instruído clamar ás maldições de Deus, e
isso assim se testemunha e confirma neste mandamento. E por isso assim se crê
que com Deus todas as bênçãos e magias dão fruto, e sem Deus nenhuma delas dará
fruto algum, e que assim todas elas devem ser exercidas dentro de Deus, em
Deus, e jamais fora de Deus. Por isso: é professado que Deus não é Senhor de
apenas «algumas coisas» mas sim de «todas as coisas», e que por isso tanto as bênçãosde
Deus, (a chamada «magia branca»), como as suas maldições, (a
chamada «magia negra»), podem ser clamadas a Deus em favor do sofredor, e assim
sendo podem essas bênçãos ou maldições manifestar-se neste mundo através de um
santo de Deus, tal como se manifestaram através de Moisés, tal como se
manifestaram em Abraão, tal como se manifestaram em Balaão, e tal como
professamos que se manifestam em são Cipriano e em Santa Maria Madalena.
São Cipriano, foi aquele a quem se
deu o cognome de «o grande dos Magos», tal é o poder e profundidade dos
conhecimentos ocultos de São Cipriano, ( previstos no Direito Canónico como
a «artes prohibitae» desde 1456), e que
permitem realizar prodígios através de encantamentos, feitiços e sortilégios
que apelam tanto ás infernais forças dos demónios e génios, como aos espíritos,
como ás forças celestiais.
Sobre Magos e a sua
missão, também revelou São Mateus no seu evangelho.
Professando tanto os ensinamentos de São Mateus , como de São
Cipriano, assim se justifica a missão e acção do Altar Místico de São
Cipriano.
È a pratica da fé, e o exercício dos
mais ancestrais saberes místicos, que permitem o contacto e dialogo com
espíritos e forças do oculto, bem como a Intercedência a favor dos desejos de
cada um, que o Altar Místico de São Cipriano favorece e
realiza.
O altar místico de São Cipriano, é
por isso reconhecido entre os seus fiéis servidores, pelo lema de ser:
«Local de veneração e pratica do
esoterismo,
sede da fé e do exercício magico,
templo de misticismo e dos grandes
espíritos do Oculto, casa dos prodígios e milagres que se observaram, observam
e observarão.»
A «Magia» de acordo com os
saberes de São Cipriano, é «a arte de submeter as potências da natureza á
vontade humana.» Mais afirmam os saberes de São Cipriano, que «entre
essas potências, encontram-se espíritos, génios e demónios que podem ser
invocados mediante fórmulas, orações, encantamentos, talismãs, pentáculos e
filtros.»
Os «bruxedos», segundo a obra
de São Cipriano, são «uma forma de controlar e fazer aparecer espíritos
benignos ou malignos».
Também segundo os saberes de São
Cipriano, o «bruxedos» podem consistir na «evocação de demónios
para permitir utilizar os poderes que eles possuem e que Deus concedeu ao Diabo
depois de expulsa-lo do céu», ao passo que a «feitiçaria» é a «evocação
de espíritos» feita com a finalidade de «os levar a cometer certos actos»,
sendo esses favorecedores dos nossos desígnios.
Nos conhecimentos das «forças e
poderes ocultos sobre ódio e amor» praticados por São Cipriano no seu 16º
artigo, é revelado que São Cipriano embora bispo e já não praticando bruxaria,
pode contudo ensinar aos que se revelam dignos de tal saber místico, os
segredos das artes de feitiçaria que podem conduzir ao alivio de aflições, se
assim de tal alguém se revelar merecedor.
Também segundo os saberes
espirituais e místicos de São Cipriano, assim se revela:
«Deus deu ao
homem poder e sabedoria para fazer feitiços, assim como deu remédios para os
combater.»
São por isso os conhecimentos
mágicos e ocultos, por vezes infernais, outras celestiais, e contudo
sempre poderosos, que são exercidos com grande fé e sabedoria no Altar Místico
de São Cipriano.
A bíblia atesta sobra a existência
de magos e da magia, confirmando historicamente a
sua existência e o seu poder. Daniel, Salomão, Samuel eBalaão foram
magos. Há mesmo quem afirme que Moisés foi um mago, e que os
seus prodígios advêm dos saberes mágicos que Moisés aprendeu junto dos
Egípcios.
A existência de Magos foi
também atestada nos Evangelhos, onde São Mateus , ( S.Mateus II), revela que
foram Magos aqueles que vindos do Oriente, presenciaram o
nascimento de Jesus - Vide Artigo 9º destes mandamentos -
Na antiguidade, o Egipto e a
Babilónia foram provavelmente os maiores centros de sabedoria mística e
ocultista do mundo, sendo que São Cipriano foi um mago instruído em todas essas
artes e saberes, tanto através da sua formação religiosa politeísta nos templos
da Deusa, como nos seus estudos praticados com a bruxa Évora.
Os saberes que São Cipriano deixou
no seu legado místico, incluem conjuros, rezas, encantamentos e
feitiços provenientes das mais ancestrais fontes de sabedoria
místicas, nomeadamente dos Egípcios, Assírios, Caldeus, Hebreus, Mouros e
Fenícios.
São esses os saberes que são
praticados no Altar Místico de São Cipriano, abram eles as portas aos poderes
da magia negra, como aos poderes da magia branca.
2-Missao do Altar Místico de São
Cipriano:
Consideramos que ocorre um milagre,
cada vez que o mundo espiritual intervêm no nosso mundo, alterando a
vida de alguém que sofre, abrindo-lhe portas que antes estavam fechadas e
teimavam em não se abrir.
Consideramos um milagre, cada vez
que os espíritos tocam a vida de uma pessoa, concedendo-lhe oportunidades de
felicidade, onde antes persistia em nada existir senão constante dor,
frustração e caminhos fechados.
Por isso:
De cada vez que – paulatinamente – o
mundo espiritual toca o nosso mundo e as nossas vidas, em virtude da nossa fé,
consideramos que um milagre acontece, e esse milagre é abrirem-se-nos portas
que antes se consideravam impossíveis de abrir, desbloquearem-se-nos caminhos
que antes se julgavam impossíveis de trilhar, e assim transformar um chão
apodrecido, estéril e morto numa sementeira cheia de vida e repleta de
oportunidades.
Então:
Procuramos por isso semear no
espírito a semente de uma nova vida, sendo que tendo sucesso nessa empreitada,
o que era perdido terá oportunidade de ser reconquistado.
Assim sendo:
No Altar Místico de São Cipriano, ao
longo dos anos, tem-se assistido a dezenas e dezenas de milagres no decorrer
dos processos místicos ali realizados e Intercedências espirituais ali
celebradas. Por assim ser, os servidores do Altar Místico de São Cipriano
prestam testemunho desses milagres, professando, (fundamentados na sua fé, e
justificados pelos factos que os seus olhos assistiram), que o mundo espiritual
pode auxiliar quem sofre a conseguir, tanto aliviar os seus tormentos, assim
como a abrir portas a uma vida melhor.
Por isso:
Professa o Altar Místico de São
Cipriano, que aqueles que com verdadeira fé procuram nos espíritos remédio para
as suas aflições, podem ver concedidas , (pelo mundo espiritual),
oportunidades para a cura dos seus tormentos .
Por assim ser:
a missão do Altar Místico de São
Cipriano consiste em:
1º- Pois a quem como nós testemunhou
os milagres que os espíritos podem fazer, cabe a missão que nos foi entregue de
espalhar a fé nos espíritos e no mundo espiritual, divulgando um testemunho
justificado pelos factos por nós vistos e que, atesta que o mundo espiritual pode
ajudar todos aqueles de fé e que sofrem. Assim, cabe-nos a missão de divulgar
esta mensagem religiosa por todos os meios possíveis, sempre respeitando as
leis dos homens.
2º- Professamos também, ( e assim é
nossa missão divulgar), a crença nos ensinamentos de São Mateus, (S.Mateus
XVII), segundo os quais nos é revelado que aos de fé, o mundo dos espíritos
pode mover montanhas e realizar milagres de favorecimento. Também segundo os
mesmos ensinamentos, é revelado,( e nós assim cremos), que o
contacto com os espíritos é possível, e dele podem advir evolução e boas-novas
aos que neles procuram remédio para as suas vidas. Somos assim, tanto na nossa
missão, como na nossa acção, justificados pelos ensinamentos de São Mateus.
3º- Prestar culto e veneração tanto
a são Cipriano, assim como aos espíritos e ao mundo espiritual.
4º- Exercer a pratica da magia para
ajudar o semelhante que sofre, não olhando a que forças tenham de se operar,
sejam elas de luz ou trevas, tal como fizeram os Magos descritos por São
Mateus, tal como fez Salomão em favor do seu povo, e tal como ensinou São
Cipriano.
5º- Realizar, (no espírito do 3º
desta missão), processos espirituais, místicos, mágicos, esotéricos e
ocultistas, dessa forma intercedendo espiritualmente em favor daqueles que
procuram a ajuda do Altar de São Cipriano.
6º-Auxilio espiritual de todos
aqueles que procuram alivio para os seus tormentos no mundo espiritual, e assim
o escolhem fazer neste Altar
7º- Divulgação das mensagens doutrinárias
do Ocultismo, do Esoterismo e da crença na existência do mundo espiritual, das
suas leis, forças e entidades.
Saiba-se também:
O altar de são Cipriano é santuário
privado e particular, onde um grupo de pessoas livre e informalmente associadas
praticam e professam a sua fé espiritual e as suas convicções religiosas.
Assim sendo:
Esse grupo de pessoas, constitui
uma irmandade religiosa de natureza privada e iniciática, dedicada ao exercício
de um corpo hermético de saberes espirituais e ocultos.
Então:
Devido á natureza secreta dos
saberes ocultos que executamos, e da natureza iniciática da irmandade religiosa
que constituímos, ( á imagem da Maçonaria, da Rosa-Cruz, da Opus Dei,
etc), obrigamo-nos ao dever legalmente previsto de exercer a nossa fé em
recintos privados, sem ofender as convicções de terceiros, sem ofender a moral
e bons-costumes vigentes, nem jamais violar a legalidade.
Contudo:
Igualmente ao abrigo do artigo 41º da Constituição da República
Portuguesa, reservamo-nos igualmente o direito constitucionalmente previsto
de não responder sobre a nossa fé, sobre as nossas crenças e sobre as nossas
praticas religiosas, nem de em sua função nos identificarmos enquanto crentes,
fiéis e praticantes da irmandade religiosa á qual pertencemos
Mais assim se
afirma:
Os elementos do
altar de são Cipriano que jurando votos de fidelidade á fraternidade de são
Cipriano e santa Maria Madalena ,então receberem consagração,
sacramentos, e investidura para exercerem os ofícios desta casa de
oração, esses denominar-se-ão de «sacerdotes» conforme o mandamento que assim
diz:
Quem anda no
caminho dos íntegros, esse será meu ministro
Salmo 101,6
Pois assim se
sabe:
À luz deste
mandamento, ser «sacerdote», ( ou ministro de Deus), é-o todo aquele que anda
nos caminhos de Deus e nos caminhos da fé em Deus.
Mais assim está
escrito:
Os sacerdotes
(…) são eles que apresentam a Deus (…) o alimento do seu Deus
Levítico 21,5-6
Pois assim se
sabe:
«Sacerdote» é
todo aquele que apresenta a Deus o alimento de Deus, ou seja, todo aquele que
serve a Deus e que segue o caminho da fé.
Por isso se
chamarão aos elementos da fraternidade de são Cipriano e santa Maria Madalena
de: «sacerdotes»
E assim:
Terão os
sacerdotes deste corpo religioso na sua principal função espiritual, a missão
de olhar a este mandamento, conforme assim está revelado:
Três coisas: a
fé, a esperança e o amor. A maior delas, porem, é o amor
1 Coríntios
13,13
Pois então:
Eis as três
principais funções dos sacerdotes, e que são:
1-Espalhar a fé a
todos aqueles que quiserem de corações abertos partilhar da nossa fé
2-Semear a
mensagem da esperança na recompensa de Deus, pois que é a
firme, paciente, persistente e inabalável esperança na recompensa de Deus, que
abre portas a que ocorram todos os prodígios em Deus.
3-Dedicar a sua
obra espiritual ao amor, pois que é o amor que é fonte e guia de
vida, e é o amor o maior de todos os mandamentos em Deus, e é no amor e pelo
amor que todos os maiores prodígios podem suceder aos corações de fé
E assim:
È conforme
estes mandamentos que os membros que oficiam neste altar se denominam
«sacerdotes», e é conforme estes mandamentos que é edificada a sua missão
espiritual e religiosa, sempre guiada que é através dos saberes de são
Cipriano e dasSagradas Escrituras, os dois livros fundamentais
da nossa fé.
3- Serviços espirituais prestados no
Altar Místico de São Cipriano:
No Altar Místico de São Cipriano,
são prestados os seguintes serviços espirituais gratuitos:
1. Atendimento
espiritual
2. Confissões
espirituais
3. Aconselhamento
espiritual
4. Orientação
e motivação espiritual
Todos os acima descritos serviços
espirituais, são totalmente gratuitos, sendo que é expressamente proibida a
cobrança de qualquer valor pela sua prestação.
São também realizados no altar
místico de São Cipriano, os seguintes serviços místicos, de forma onerosa:
1- Processos
místicos, mágicos, esotéricos e espirituais, em conformidade com o 7º destes
estatutos.
Quanto a esses, importante é que se
saiba:
Pelo altar de
São Cipriano, apenas e exclusivamente podem ser aceites:
1-Pagamentos
para financiamento de DESPESA de missas e rituais, tal como em
qualquer igreja são cobradas missas de intenções
2-Donativos,
que são aceites como esmola que é um tributo ou um dizimo que permite a
subsistência da obra espiritual do altar.
Isto posto,
assim se afirma:
O altar de São
Cipriano é um santuário fundado sobre os pilares de uma fé séria e profunda
devoção aos santos, a são Cipriano e a santa Maria Madalena, assim como de
crença nos ensinamentos e doutrina oculta de são Cipriano.
4- O Altar Místico de São Cipriano apenas
aceitará donativos e contribuições, para fins de:
I
Manutenção do Altar e das suas instalações,
bem como subsistência da sua obra, e dos seus servidores
II
Celebração de Missas Esotéricas de
Intenções, como indicado no 3º destes estatutos, e conforme descrito no 7º
destes mandamentos
Quanto a
assuntos de dinheiro, eis que assim se declara:
Muita gente
diz:
Obra de santo e
de Deus não pede por dinheiro, pois que obra de Deus não se edifica dando
dinheiro.
A isso assim
respondemos:
Não, a obra de
santo e de Deus não se edifica com dinheiro, e porem ela edifica-se no
sacrifício, no dízimo e no tributo conforme Deus ordenou, pois que assim está
escrito:
Deus disse a
Moisés: «Diz aos filhos de Israel que me ofereçam tributo»
Êxodo 25,1
As escrituras
revelam como lei que Deus pede aos homens tributo pelas suas
bênçãos e graças, pois que dando na obra de Deus estais dando aquilo que de
Deus recebereis.
E mais assim
está escrito:
Lembrai-vos
disto: Quem semeia pouco, pouco há-de colher; quem semeia com
abundância, com abundância há-de colher
1 Coríntios 9,
6
Pois então:
Não está escrito:
Na hora de
procurar a um templo de santo ou de Deus, ficai de mão fechada regateando o
preço da vossa felicidade.
Não.
Antes está
escrito:
Quem com pouco
semear, então pouco vai colher.
E porem:
Quem com muito
semear, então muito colherá.
Pois então:
Assim diz o
Mandamento de Deus:
Aquele que em
templo de santo e em obra de Deus se entregar para com muito semear, então o
santo olhará e Deus apreciará esse sacrifício, e assim será retribuído conforme
foi concedido.
E porem:
Aquele que diz:
«primeiro quero ver para crer», e aquele que assim dizendo então vai regatear
ao Santo na hora de oferendar ao Santo, então esse com pouco semeia no Santo, e
esse por isso pouco vai do Santo colher.
E quem disso
duvidar, então olhai que assim está escrito:
Deus ama a quem
dá com alegria. Deus pode enriquecer-vos com toda a espécie de graças
1 Coríntios 9,
7-8
Pois então:
Àquele que dá
com abundancia então o santo responderá em abundancia, e Deus concederá toda a
espécie de graças.
E porem:
Aquele que com
avareza dá a Deus, então esse de Deus colherá avareza de graças na hora da
necessidade, e por isso esse não se admire de pobre colheita receber, pois
acaso pode alguém colher aquilo que não plantou?
E porem muitos dizem:
Então e aquele
que tem dificuldade?, pois que esse que não podendo dar porem acaso
não merece receber?
Assim
respondemos, conforme assim está escrito:
O pai bem sabe
que tendes necessidade destas coisas. Portanto, buscai o reino dos céus, e Deus
dar-vos-á essas coisas em acréscimo
Lucas 12, 27-31
Pois então:
Quem na hora de
ir ao Santo consegue encontrar meio de dar sacrifício e tributo conforme a
grandeza do seu pedido, então grandeza de recompensa lhe será retribuída.
E porem:
Aquele que
diante da dificuldade fica de braço cruzado olhando a nuvem passar no céu e
apenas lamuriando, esse pouco vai colher pois – mais uma vez se diz – ninguém
colhe aquilo que não plantou.
Então:
O caminho não é
cruzar o braço e fazer birra com Deus, mas sim o caminho é fazer de tudo para
ir em Deus semear para então de Deus colher.
Pois então:
Na hora da
dificuldade – seja que dificuldade for – aquele que colocar Deus á frente de
todas as coisas – dando a Deus o primeiro e o maior de todos os tributos –
então esse de Deus colherá a maior das retribuições e vitorias.
E porem:
Aquele que na
hora da dificuldade porem fica olhando a dinheiro ao invés de recorrer do
Santo, então esse pouco do Santo colherá, da mesma forma que aquele que ficando
doente ao invés de comprar o remedio que o medico manda antes ficar olhando o
dinheiro, então esse – sem sombra de duvida – acabará ficando sem o dinheiro e
sem a vida.
Pois então:
Acaso não está
escrito: «buscai primeiro e antes que tudo a Deus, e em retorno Ele vos dará
todas as coisas que necessitais»?
Então:
Se assim fizerdes
então assim será, e porem se vos agarrardes ás vossas avarezas então
avareza de resultados colhereis em todas as coisas da vossa vida.
E porem, você
responde:
Então nesse
caso, apenas o rico pode ter retribuição do santo e de Deus?
Respondemos:
Não, pois olhai
que assim está escrito:
O Jovem disse a
Jesus:«(…) o que me falta fazer?»
Jesus
respondeu: «(…) vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e
terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me».
Ao ouvir isto,
o jovem retirou-se (…) Então Jesus disse aos discípulos:« Eu vos garanto
(…) é mais fácil um camelo entrar por um buraco de uma agulha, que um rico
entrar no reino d Deus»
Mateus 19,20-24
Pois então:
Tao difícil é
ao rico «largar mão» e dar tudo aquilo que tem a uma obra de Deus, como é
difícil ao pobre sacrificar-se para dar aquilo que não tem a uma obra de Deus.
Então:
Tanto o rico
como o pobre podem fazer sacrifico por forma a em Deus semear com abundancia,
para de Deus colher abundancia em todas as coisas da vida.(*)
Pois por isso:
Não é riqueza
nem pobreza que comanda no homem, mas sim é a força de vontade e o empenho que
abrem caminho no prodígio de Deus.
E assim sendo:
Estes são
Mandamentos de Deus, e quem quiser que os observe para deles colher aquilo que
Deus prometeu, ou seja:
Dai, e
dar-se-vos-á
Lucas 6,38
Pois então:
Quem em obra de
santo dá, então de obra de santo recebe.
Então:
Aquele que ao
Santo dá do Santo recebe, e aquele que no santo nega do santo será negado.
5- Considera-se património do Altar
Místico de São Cipriano:
O Altar de São Cipriano, a sede onde
se encontra fixado o Altar, e todas as demais instalações gratuita ou
onerosamente adquiridas em seu nome, ou para exercício das suas funções
religiosas e místicas.
O património do Altar de São Cipriano,
a sua obra espiritual, bem como a assistência material e de subsistência
prestada a todos aqueles que gratuita e voluntariamente servem o
Santuário/Templo, é provido exclusivamente através de donativos livremente
cedidos por todos aqueles que livremente escolheram assim contribuir para a sua
obra, manutenção e existência.
6- O Altar Místico de São Cipriano foi
elaborado de acordo com ancestrais saberes bíblicos, e a sua fundação
procedeu-se da seguinte forma:
O Altar de São Cipriano começou a
ser concebido a 2 de Outubro 2005, ( dia de São Cipriano), havendo sido
espiritualmente consagrado a 31 Outubro 2005, no dia das bruxas, ou também conhecida
como a noite dos mortos, e que antecede o dia de finados, ou o dia de
todos os Santos.
O altar de são Cipriano foi
consagrado conforme os mandamentos que assim estão escritos:
Queimaram
incenso sobre o altar (…) colocaram os pães em ordem sobre a mesa (…)
ofereceram um sacrifício conforme a Lei, sobre o (…) altar dos holocaustos (…)
o altar foi consagrado (…) celebraram a consagração do altar durante oito dias,
oferecendo alegremente holocaustos
1 Macabeus
4,50-56
Mais assim foi
observado:
Será quadrado
(…) Farás o altar de madeira
Êxodo 27,1
Assim:
Em apenas em 4 anos de existência,
já se observaram mais de 9 dezenas, de favorecimentos e de graças diversas que
ocorreram após muitas e muitas situações de dor e tormento terem sido entregues
ás mãos de São Cipriano e dos seus saberes espirituais.
7- Sobre os serviços espirituais e
místicos do Altar Místico de são Cipriano:
O Altar de São Cipriano existe para
concretizar a persecução dos fins e missão descrita no 2º destes Estatutos e
Mandamentos.
No âmbito da sua missão, o Altar de
São Cipriano todos os seus serviços espirituais são prestados gratuitamente,
salvo o previsto no 3º destes Mandamentos e Estatutos.
Para alem dos serviços gratuitos
acima descritos, o Altar de São Cipriano presta serviços espirituais de forma
onerosa e destinados a , (usando de processos místicos e esotéricos baseados em
saberes ocultistas de são Cipriano, bem como saberes Bíblicos) ,
praticar rituais místicos de magia branca ou magia negra, assim e por esses
intercedendo junto do santo e do mundo espiritual a favor das causas
daqueles que sofrendo, entregam os seus assuntos ao Altar e a são Cipriano.
Professa o altar Místico de São
Cipriano, que tanto a prática da Magia Branca e da Magia Negra, como o contacto
com os espíritos, é justificado pelos saberes revelados pelas escrituras, como
por São Mateus. Assim se saiba:
1º-Dizem-nos as escrituras, (II Reis
3,3), que Salomão praticou magia
branca ao dialogar com Deus e os anjos de Deus, ao mesmo tempo que praticou
magia negra, ao dialogar com demónios.
2º-São Mateus ensina-nos que Jesus foi maior que Salomão – S
Mateus XII - o mais sábio dos magos, havendo contactado tanto com
demónios, ( para os expulsar das vidas de quem padecia), como com espíritos de
mortos ( Moisés e Elias)
3º-São Cipriano e os seus manuscritos, atestam-nos que o «mago dos
magos», praticou magia negra falando com demónios, e magia branca dialogando
com Deus e como os anjos de Deus.
Porque assim atestam tanto as
escrituras, como os manuscritos de São Cipriano, como os saberes de São Mateus,
assim professarmos ser possível exercer tanto a magia branca, como a artes
magicae da Nigromancia, prevista em 1456 no direito canónico.
Saiba-se por isso e também:
Todos os tratamentos espirituais
realizados no Altar de São Cipriano, são realizados através dos seguintes
processos espirituais, sálmicos e bíblicos:
Sobre altares, e sobre as praticas
espirituais que neles são exercidas, e como elas funcionam e operam o seu
fruto, assim está revelado:
Pegai em sete bezerros e sete carneiros
e ide ter com o meu servo Job. Oferecei os animais em holocausto, e o meu servo
Job intercederá por vós. Em atenção a ele, não vos tratarei como a vossa
insensatez merece
Job 42,8
E eis que assim se sabe que quando
apelando a um santo de Deus, dever-se-ão celebrar as devidas oferendas conforme
as escrituras instruem, pois que isso é do agrado do Senhor.
E assim fazendo as oferendas
instruídas e apelando a um santo de Deus, sabe-se que tal constitui uma
veneração que poderá decidir entre as bênçãos e as maldições do Senhor.
E porque na Palavra de Deus assim
está revelado, eis que quando se procuram as bênçãos ou as maldições de Deus
através de um dos seus santos, ( conforme Elifaz e os seus dois companheiros
fizeram junto de Job), se tais mandamentos forem observados, pois eis que eles
darão o seu fruto, pois que são do agrado de Deus.
E se tais mandamentos e
intercedências forem assim feitas conforme os mais ancestrais saberes
espirituais, pois então eis que assim está revelado:
Os seus sacrifícios serão aceites
com agrado no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para
todos os povos
Isaías 56,7
Pois assim se que aqueles de fé que
se reunirem num local e em nome de Deus, ( ou dos seus santos), para ali
adorarem, celebrarem, orarem, oferendarem oblações, defumações, holocaustos
e libações, e assim fazendo cumprirem tudo aquilo que a Lei de Deus
manda, pois assim se sabe que essa devoção será agradável ao Senhor, e esse
local será chamado «altar» e «casa de oração».
E assim fazendo, eis que também se
sabe que as bênçãos e as maldições de Deus que forem clamadas conforme o seu
preceito e mandamento nessa «casa de oração» e nesse «altar», elas terão
resposta.
No cumprimento desta missão em
particular, serão celebradas missas esotéricas, (rituais de magia branca ou
magia negra), segundo saberes de são Cipriano, visando interceder junto do
santo e do mundo espiritual, a fim de obter favorecimentos para os tormentos de
quem sofre e ali procura respostas.
Apenas essas acima descritas missas
esotéricas de intenções, são cobradas pelo altar de são Cipriano, e pelo justo
valor da sua realização, conforme cada situação ali tratada *. Por todos os
demais serviços do altar de são Cipriano é proibido que seja cobrado seja que valor
for, conforme foi anunciado no 3º e 4º destes mandamentos e estatutos. Qualquer
lucro ou benefício que subsista dos donativos prestados para a celebração de
missas esotéricas de intenções, será aplicado á manutenção do Altar Místico de
São Cipriano e do seu património, conforme o descrito no 5º deste estatutos e
mandamentos. Os pagamentos das Missas de Intenções, consideram-se por isso
enquanto contribuições/ donativos cedidos tanto para a celebração dos citados
rituais, como para o auxílio á manutenção e sobrevivência do Altar de São
Cipriano e a sua obra em todos os seus aspectos logísticos e humanos.
(*) Quanto a assuntos de dinheiros,
somos regidos por estes mandamentos:
1-«Aquele que
semeia bens espirituais junto de vós, deve colher aquilo com que comer e beber
junto de vós», conforme anunciado por São Paulo em I Coríntios 9.
2- Fazemos
pedidos, orações e suplicas por todos aqueles que nos procuram, tal como também
são Paulo recomendou na sua epístola I a Timóteo 2,3
3- Contudo
também seguimos a regra exposta nas palavras de São Paulo em II
Coríntios 7, pelas quais é instruído que aquele que trabalha com os bens do
espírito não deve explorar quem procura auxilio.
Por assim ser:
Todos os
serviços prestados pelo Altar Místico de São Cipriano são inteiramente
gratuitos, sendo expressamente proibido pedir seja o que for a quem procura a
orientação espiritual dos sacerdotes do altar, á excepção de missas-rituais
expressamente encomendadas para fins de trabalhos místicos e serviços
espirituais com intenções específicas.
Nesse caso,
apenas se pede que justamente cada um sustente o encargo dos seus próprios
rituais, provendo meios para que esses possam ser realizados, e se assim se
justificar pelos resultados alcançados, que qualquer lucro seja considerado um
donativo ao altar místico de São Cipriano, a fim de prover pelo seu sustento e
persecução da sua obra.
Porem,
diferente do pagamento de missas, é o donativo que for solicitado ou que seja
de livre vontade prestado ao altar, não na qualidade de um pagamento por missas
ou celebrações espirituais, mas apenas como doação ou
contribuição de boa vontade á obra do santuário.
O donativo
nesses termos, é aceite como esmola ou tributo prestado sem qualquer intuito
lucrativo, mas apenas como forma de subsistência do templo nos termos do 4º e
5º destes mandamentos.
Todos os
donativos são consideradas esmolas e tributos que auxiliam á subsistência da
obra do altar de São Cipriano.
Sobre o
donativo, ( que é uma esmola bem intencionada prestada por aquele que procura o
auxilio de um santo e de um altar), assim disse Salomão nos seus provérbios:
Quem dá ao
pobre, não passará necessidade
Provérbios
28,27
O ensinamento
que daqui professamos emanar, é:
Dê, para poder
receber, pois apenas que aquele que dá pode receber.
Sobre o devemos
fazer quando nos dirigimos a um altar, templo ou santuário procurando o seu
auxilio, esta assim escrito:
Trazei o dízimo
completo ao meu templo, para que haja alimento na minha casa. Fazei (…) e
derramarei sobre vos as minhas bênçãos
Malaquias 3,10
O ensinamento
que professamos aqui ser revelado, é:
Quem procura os
espíritos, deve prestar-lhes tributo para que no seu templo, altar ou santuário
não lhe falte alimento. Fazei por isso dádivas, para que possais depois receber
a bênção que esse espírito vos puder dar.
Todas as
esmolas e tributos prestados ao altar, ( todos os donativos), são na
nossa crença teologicamente fundamentados nestas revelações..
Os donativos e
meras contribuições de boa vontade á obra benemérita e solidária do altar de
são Cipriano, que não constituam pagamentos por serviços espirituais, (
mas apenas doações e donativos ao altar), não são passíveis de reembolso,
sendo que o subscritor destes serviços assim declara saber, reconhecer e
concordar.
SOBRE O
PAGAMENTO DE MISSAS E RITUAIS, CONFORME O CÂNONE 947 DO CÓDIGO DE DIREITO CANONIZO
No altar de são
Cipriano, em função dos saberes espirituais de são Cipriano conforme os
professamos, celebram-se – como em qualquer igreja ou santuário – missas
esotéricas e rituais em favor de intenções específicas que
nos sejam solicitadas.
Assim sendo:
a) Aquele que
encomenda missas e rituais com intenções específicas, e para a celebração das
mesmas efetua uma contribuição financeira, reconhece estar a contribuir com o
seu donativo, tanto para o pagamento das despesas da celebração dos rituais que
solicita, como para a subsistência da obra do altar de São Cipriano.
b) Por analogia
ao cânone 947 do Código de Direito Canónico, (embora o
altar de São Cipriano professe um ramo protestante do cristianismo, porem o
mesmo reconhece as boas praticas ali descritas nesse cânone), jamais deve a
solicitação de celebração de uma missa assumir o aspecto ou revestir-se
da forma de um «comercio», ou seja, não constitui o pagamento de uma missa uma
contrapartida através da qual a troco de um valor pecuniário se promete a
concessão de uma graça.
c) Assim: Um
pagamento de uma missa ou ritual, constitui unicamente um pagamento das despesas de
celebração daquele rito, e jamais um meio de assegurar a concessão de uma graça
dos espíritos, pois que as graças dos espíritos apenas aos espíritos, aos
Santos e a Deus cabe conceder, enquanto que aos membros do
altar apenas lhes cabe pedir com fé e conforme os saberes de São Cipriano.
d) Por isso,
aquele que solicita missas e rituais ao altar – e realiza por elas um donativo
ou contribuição ao altar – assim concorda e reconhece:
d.1) As missas
são um instrumento para elevar clamores e pedidos aos espíritos, aos santos e a
Deus.
d.2) E porem:
se uma missa ou um ritual é uma forma de interceder, de pedir, e de elevar um
pedido a Deus, contudo a missa e o ritual não são porem
garantia da resposta que Deus dará na justa medida de dinheiros que forem pagos
para celebrar essasmesmeas missas.
d.3) Assim
sendo, olhai:
Se o dinheiro
serve para custear as despesas com a celebração de
missas ou rituais, já porem o dinheiro não serve para «comprar» os «favores» de
Deus, pois que esses serão sempre fruto da FÉ e jamais do DINHEIRO, pois que as
missas servem para elevar um PEDIDO a Deus para que depois esse pedido dê bom
fruto trilhando um caminho de fé, e não para lhe endereçar dinheiro, nem
através do dinheiro assegurar que a Sua resposta será esta ou aquela.
Assim sendo:
eis que se depois de celebradas missas ou rituais então um milagre sucede, esse
milagre ocorre e é garantido através da FÉ e da resposta de Deus a se trilhar
com fidelidade nessa FÉ, e – por isso – nunca o dinheiro poderá garantir um
resultado de Deus.
d.4) E dessa
forma:
Se dinheiros
são necessários para custear as despesas de celebração de uma
missa e de um ritual, (pois que a missa e o ritual são uma forma
espiritualmente adequada de elevar a Deus um clamor), porem o dinheiro não
poderá jamais garantir um resultado de Deus, pois que esse virá sempre como
resposta d’Ele á FÉ, querando isto dizer: de se trilhar num caminho de FÉ sem jamais dele desviar
nem nele vacilar, e não do dinheiro que no ritual foi gasto.
d.5)
Assim:
Jamais neste
altar se recebem dinheiros a título de pagamentos por resultados de Deus, nem neste altar se aceitam
dinheiros em troca das graças de Deus, pois que as graças de Deus cabe apenas a
Deus conceder e não ao homem, e eis que por isso assim cremos:
Deus responde
não conforme o dinheiro investido para celebrar uma missa, mas sim Deus edifica
conforme a fé, e Ele tanto poderá responder neste como naquele sentido,
conforme se trilhe num caminho de fé com fidelidade a essa fé, e jamais
conforme um pagamento de dinheiros.
d.6) E assim
sendo, que claramente se saiba que:
se dinheiros
são aceites neste altar, eles são-no exclusivamente na forma de contribuições e
donativos que servem para custear despesas de missas e rituais, e por isso:
jamais dinheiros são aceites neste altar como forma de contrapartida por um
resultado de Deus, sendo que isso todo o subscritor destes serviços o aceita e
reconhece com clareza.
Assim, jamais e
em alguma circunstância são neste altar cobrados dinheiros enquanto uma forma
de contrapartida por resultados dos espíritos, pois que os resultados dos
espíritos apenas aos espíritos cabeconceder.
d.7) Então:
Quando
dinheiros forem aceites pelo altar de são Cipriano, (há exceção de donativos e esmolas
livremente contribuídos para a subsistência deste santuário e casa de oração),
os mesmos apenas o serão mediante uma encomenda de celebração de
missas-rituais, e por isso como um meio de custear as despesas de celebração
dessas mesmas missas-rituais com intenções, sendo que por isso destinam-se
tais contribuições única e exclusivamente a :
d.7.1-Pagamentos
das despesas de missas e rituais, tal como em qualquer igreja são cobradas
missas de intenções ;
d.7.2-Donativos,
que são aceites como esmola que é um tributo ou um dizimo que permite
a subsistência da obra espiritual do altar.
Em resumo:
O altar de São
Cipriano é um santuário fundado sobre os pilares de uma fé séria e profunda
devoção aos santos, a são Cipriano e a santa Maria Madalena, assim como de
crença nos ensinamentos e doutrina oculta de são Cipriano. Assim, o que
prometemos é a nossa fé, e o exercício das artes ocultas de São Cipriano, pois
apenas a essas podem os espíritos responder, e professamos que respondem sempre
e nos termos em que anunciamos na nossa «Mensagem Publica Espiritual»
, e nos termos dos nossos «Mandamentos e Estatutos». (vide ponto 3º, 8º,
11º destes mandamentos)
Podereis porem
assim afirmar:
«mas eu paguei, e por isso
daí em diante não venham cá falar de fé, pois que paguei e por isso a
fé não tem nada que ver com isso, pois que eu paguei !!»
Nesse caso – e
se assim pensais – então:
Nem devereis
vir a este altar, nem devereis ir a qualquer outro altar, nem devereis
ir a qualquer outro santuário, nem devereis ir a qualquer outra religião de
Deus, pois olhai que assim está escrito:
Dois pesos e duas medidas são coisas
que Deus detesta
Provérbios 19,10
Pois então:
Não mistureis
coisas que não tem mistura, e por isso não mistureis azeite e vinho nas mesmas
pipas, pois que um não tem nada que ver o outro.
Assim sendo:
Com certeza que
em qualquer altar ou santuário pagareis para que se vos celebrem missas ou
rituais, conforme em qualquer igreja se pagam missas quando se as encomendam.
E porem: o
dinheiro NADA tem que ver com a FÉ, pois que se o dinheiro é necessário para
custear as DESPESAS com a celebração de missas, porem sem fé então a missa não
vai dar fruto algum.
Pois então:
Qualquer
remedio custa o seu dinheiro para ser feito, e porem de nada vale gastar
fortunas num remedio se depois não se for tomar esse remedio da forma certa, e
conforme manda a instrução desse remedio.
Por isso:
Podereis pagar
as maiores fortunas, que porem nem o melhor médico do mundo vos conseguirá
curar se não usardes os seus remédios conforme a bula desses remédios manda
usa-los, e conforme o médico vos mandar toma-los.
Da mesma forma:
a missa é um instrumento para conduzir um pedido a Deus, e porem em Deus nenhum
pedido vai florescer senão pelo caminho da fé.
Assim sendo: a
missa é como um elevador que serve para elevar um clamor ao santo e a Deus, e
com certeza que para ser feita essa missa e usar-se desse instrumento,
logicamente tudo isso implica a sua despesa, e por isso todos esses
procedimentos custam dinheiro para serem concretizados.
Já porem: se a
missa é um santo instrumento para elevar um pedido aos santos e a Deus, já
porem depois de estar esse clamor elevado e por Deus recebido, então daí em
diante esse clamor apenas vai dar bom fruto e bom florescimento trilhando no
caminho da fé com perseverança – e não noutro caminho – pois que é isso que
anunciamos – vide 6 regras dos trabalhos espirituais – e não
coisa diferente.
Pois por isso
mesmo, assim está escrito:
Quem fecha os seus ouvidos á Lei, ate a
sua oração será detestada
Provérbios 28,9
Pois então: se
missa serve para elevar um clamor a Deus, porem é trilhando no caminho da Lei
da FÉ que Deus acolhe e faz florescer o fruto da fé, pois acaso não está escrito:
«quem fecha os ouvidos á Lei de Deus, então até a sua oração será detestada»?
Pois então:
Podereis gastar milhões em missas, fortunas em ofícios, milhares em clamores,
ou centenas rituais, que porem se depois disso não trilhardes no
caminho da fé a que haveis recorrido, então nenhum fruto colhereis dessa fé, e
podereis ate mesmo ver os vossos clamores desprezados, revertidos e invertidos,
e isso avisamos com a maior clareza, para a ninguém prejudicar e a todos ajudar
sem lesar.
Então:
escutai este
AVISO que fazemos com a maior honestidade e clareza, e escutai a este apelo com
temor no coração, e assim sendo:
Jamais recorrei
de um altar de santo senão indo com fé e para trilhar na fé do santo, pois que
santo é entidade de portento que deve ser lidada com o maior cuidado, pois que
lidando com fé e nessa fé trilhando então abrir-se-ão caminhos, e porem da fé
desviando e á fé violando então colhereis os maiores dissabores.
8- No cumprimento da sua missão de
Intercedência pelos sofredores, seja assim público:
Foram observados dezenas e dezenas
de milagres, dezenas e dezenas de graças, bem como
dezenas e dezenas de favorecimentos, após dezenas e dezenas de
tormentos terem sido entregues ao Altar de São Cipriano.
Por assim ser, atestam os factos que
observamos e a nossa fé, que decorrendo da actividade religiosa e mística
professada pelo Altar de São Cipriano, dezenas e dezenas de pessoas tem visto
os seus tormentos aliviados, e encontrado respostas de favorecimento
aos seus desejos neste Altar.
Assim, e em conformidade com a Lei
de Liberdade Religiosa, o Altar de São Cipriano procura divulgar esta fé, e
fá-lo livremente através de todos os meios ao seu dispor.
A quem recorre ao Altar de São
Cipriano afirma-se que a todos aqueles de fé os milagres podem suceder, como já
sucederam imensamente no Altar e os nossos olhos assim o testemunharam, bem
como o atestaram todos aqueles que ali encontraram resolução das suas aflições.
Também se afirma que cada pessoa
pode encontrar diferente intensidade de resposta aos seus pedidos, ou mesmo
diferentes tipos de resposta aos seus tormentos, conforme o desígnio das
entidades espirituais que operam sobre o tormento de cada um. Apenas aos
espíritos cabe a resposta daquilo que aos espíritos cabe responder. A quem
procura os espíritos, cabe aceitar com fé as suas respostas.
Afirma-se igualmente que professamos
e somos testemunhas que o mundo espiritual pode tocar a vida daqueles que com
crença procuram a ajuda dos espíritos.
Também afirmamos que se São Mateus
revelou que aos de fé o milagre é possível, ( São Mateus XVII), contudo também
foi revelado por São Mateus que nem mesmo o filho de Deus conseguiu operar
milagres em Nazaré, tal era a descrença das pessoas daquela terra (
São Mateus XIII). E se devido ou á descrença, ou á maldade, nem o filho de Deus
conseguiu a todos auxiliar com sucesso, então nenhum mago pode arrogar-se tal
feito. È também verdade, que temos auxiliando com sucesso e prodígios todos
aqueles que, observando as instruções do mundo espiritual e actuando com
crença, tem depositado os seus problemas nas mãos dos espíritos.
Para alem dos processos espirituais
e místicos proporcionados no Altar de São Cipriano realizados com a finalidade
de interceder junto das mais poderosas forças espirituais em favor dos que
sofrendo ali depositam os seus problemas, também aos que se fazem acudir pela
ajuda do Altar de São Cipriano, são dirigidas mensagens de conforto, de fé, de
esperança e de motivação positiva, pois tanto na fé, como na firme crença, como
na forte motivação positiva, acreditamos que reside uma das grandes e nobres
chaves para a abertura dos caminhos da cura dos tormentos humanos, e que sem
elas nenhuma graça pode ser alcançada.
.
Os processos místicos celebrados no
Altar de São Cipriano destinam-se a, através da intercedência junto dos santos,
fazer em espírito descer as bênçãos de Deus á vida de quem
ali procurou auxílio, para que elas em espírito operem nos destinos da vida
desse sofredor.
.
Justificamos
esta nossa crença na revelação conforme assim está escrita:
.
«São
necessários sete dias para a vossa consagração»
Levítico 8,33
.
Pois então:
cremos que sete dias após a celebração de um auxílio dos santos, eis que o
coração de fé estará consagrado aos santos e a Deus, e eis que então a bênção
de Deus desce a esse sofredor, e ele será consagrado e abençoado. Cremos por
isso que 7 dias demora a consagrar um sofredor a Deus, e que depois
desses sete dias, daí em diante a bênção do Senhor então
começará actuando e operando em favorecimento do coração que clamou auxilio.
.
Pois então
assim cremos, e assim retratamos nesta parábola conforme Jesus falou por
parábolas, ou seja:
.
A bênção de
Deus é como um operário de Deus que está longe de vós e que porem vós chamais,
contratais e pedis que venha á vossa casa para vir trabalhar em nosso favor.
E por isso, com
a bênção de Deus assim sucede:
O operário que
está longe escuta o vosso chamamento, e ele mete pés a caminho para ir para
vossa casa, e ele demora 7 dias a chegar á vossa casa, e por isso ao sétimo dia
ele chegou, ele bate-vos á porta, ele entra na vossa casa, e ele senta-se no
vosso lar para repousar. E no sétimo dia, o operário repousa na vossa casa, e
no sétimo ele descansa no vosso lar conforme Deus repousou no 7º dia da
Criação. E depois do 7º dia após ele chegar, e após esse 7º dia, então o
operário levantar-se-á, e ele arregaçará as mangas, e ele começará
trabalhando para vós, e ele trabalhará pelo tempo que tiver de
trabalhar até receberdes a vossa felicidade, e aconteça o que acontecer ele
persistirá sempre trabalhando em vosso favor sem jamais desistir nem recuar, e
assim sendo eis que o trabalho dele acabará dando o seu fruto no tempo por Deus
marcado.
.
Assim sendo: 7 dias
é o que demora a consagrar um sofredor a Deus, sendo que após esse
tempo e dai em diante a bênção de Deus começará operando para abrir
caminhos, e eis que os frutos dessas bênçãos ocorrerão no tempo por Deus
marcado.
Contudo, se bem que professamos esta
crença justificada nas escrituras, também sublinhamos igualmente que os efeitos
espirituais das liturgias realizadas podem ocorrer em tempo mais breve que o
anunciado, ou verificar-se em tempo mais extenso, dependendo tais efeitos das
características de cada assunto, da complexidade de cada problema, e dos
desígnios que as forças espirituais invocadas assim ditarem quanto á questão
sobre a qual uma Intercedência foi realizada.
.
E assim sendo, assim observamos
conforme assim está revelado:
Deus disse a
Abraão: «Sai desta terra (…) e vai para a terra que Eu te mostrar. Eu farei de
ti um grande povo
Génesis 12,1-2
Pois então:
Deus prometeu a Abraão uma terra e uma descendência, e Deus cumpriu. E porem:
Deus não prometeu «prazos» impacientes, nem «prazos» humanos, mas sim Deus
prometeu os «frutos da fé». E por isso: Deus não opera em prazos, mas sim na
fé, em espírito, e nos destinos dos homens. E por isso: os frutos da fé ocorrem
no tempo por Deus marcado, e não no tempo das impaciências humanas. E por isso:
se bem que professamos em 6/7 dias a bênção de Deus desce ao coração de fé
conforme desceu a Jesus no momento do seu contato espiritual com os espíritos de
Moisés é Elias – Mateus 17,1-3 – porem também cremos que
depois da bênção descer naquele que a clamou, então daí em
diante – depois de descer – então dai em diante a
bênção de Deus começará paulatinamente operando, e assim operará –
paulatinamente – bolindo passo a passo e edificando degrau a degrau conforme os
desígnios e a sabedoria do Senhor, e por isso ela trabalhará pelo tempo que
tiver de persistir e pelos caminhos que tiver de perseverar, e assim sendo ela
trabalhará e insistirá – sem jamais recuar, nem cessar, nem desistir – até dar
fruto desejado, e porem: o fruto de Deus florescerá – sempre – no tempo por
Deus marcado, e apenas nesse tempo, e jamais noutro tempo que não aquele por
Deus marcado.
.
Por último,
saiba todo aquele que procura auxílio no mundo espiritual, que apesar da maior
fé e empenho de um sacerdote numa feitiçaria, ou encantamento, ou
intercedência, porem essas apenas produzirão o seu fruto se Deus assim o
permitir, pois olhai que assim está escrito:
Balaão respondeu:
«Eu já havia dito aos teus mensageiros
(….)
mesmo que Balac me dê um palácio
cheio de ouro e prata, eu não poderei ir contra a ordem de Deus,
fazendo o bem ou o mal por conta
própria»
Números 24;10-13
Números 24;10-13
Assim se revela
que aquele que como Balaão e são Cipriano pratica as artes do espírito, apenas
poderá produzir o seu prodígio se Deus assim o permitir, e por isso não haverá
nem magia branca que floresça se Deus não permitir, nem magia negra que dê
frutos se Deus não quiser.
.
Dessa forma a
todo aquele que recorre á magia negra ou branca assim se diz: «está sempre nas
mãos de Deus», pois que quando Deus não quer nem o Diabo se mexe, pois assim
está escrito na obra de são Cipriano:
.
«(…) Disse o demónio - Infelizmente nada possa fazer contra o
Deus todo poderoso (…) que se quiser poderá nos impedir de qualquer movimento»
Obra de S. Cipriano – Pag 22, Capitulo «Nascimento, vida e Morte de
S. Cipriano; Cipriano e Clotilde»
Pois assim se
sabe e ensinou são Cipriano:
Todo o tipo de
espíritos estão sob o comando de Deus, e por isso seja na magia branca ou na
magia negra eis que com Deus todos os prodígios são possíveis, e porem sem Deus
ou contra Deus não há prodígio possível.
.
E por isso mesmo, sobre os poderes
mágicos da obra de são Cipriano, assim diz a obra de são Cipriano:
.
«(…) os manuscritos que ele
escrevera e os apontamentos da bruxa Èvora, botou-os no fundo da sua
grande arca, pois, apesar de não terem sido fortes o suficiente contra Deus(…),
os reconhecia de portentoso valor»
.
Obra e vida de S. Cipriano,
extraída do Flos Sanctorum
.
Pois então:
contra Deus não há quem possa nada, e porem se maior remédio existe então ele
está nos poderes de são Cipriano.
.
E porem:
Acautelai-vos sempre, pois que se Deus não quiser, nem são Cipriano pode
edificar magia branca ou negra onde Deus mandar, e assim ensinou são Cipriano.
.
E por isso:
sempre que clamardes ajuda na magia negra ou magia branca, eis que a resposta a
toda a magia estará sempre nas mãos de Deus, e Deus decidirá, e por isso a
resposta será definitiva e poderosa, e disto não há
escapatória alguma. E assim sendo: se ao mais poderoso meio magico desejais
recorrer, então ei-lo, e porem prudência e cautela se vos recomenda, pois que
assim opera na verdadeira magia, e por isso ela tanto é do maior poder, como
deve ser ponderada e jamais usada em assuntos levianos, imponderados, ou
impensados.
.
O Altar de São Cipriano, também
assim acredita e espalha a sua fé nos seguintes postulados:
.
-Não cremos que o ser humano em toda
a sua unidade de corpo e alma, foi gerado para uma existência de sofrimento
resignado, mas sim para evoluir e alcançar felicidade, sabedoria e elevação a
todos os níveis.
.
-Acreditamos que a busca da
sabedoria, da evolução e da felicidade, é um direito inalienável de todo e
qualquer ser humano, e por isso acreditamos que essa busca pela evolução e
felicidade deve ser uma das mais importantes missões da sabedoria espiritual,
religiosa e mística.
.
-Acreditamos nos valores da sabedoria,
do misticismo e da fé, que sendo aplicadas ao serviço do ser humano, podem
abrir portas á busca dessa felicidade.
.
- Por todo o exposto, no Altar de
São Cipriano não nos resignamos, e não acreditamos que tenhamos de ficar
parados mediante o tormento, aceitando mansamente a dor, vivendo em eterno e
passivo sofrimento, pois não cremos que seja nessa postura espiritual que
reside a evolução espiritual.
.
- Cremos ao contrário, que todos nós
nascemos para alcançar algo positivo neste mundo, pois a isso nos destina o
mundo espiritual.
.
- Acreditamos que intercedendo
misticamente junto das grandes forças espirituais, assim como vivendo em
sintonia com as suas sabedorias esotéricas e actuando através dos grandes
ensinamentos ocultos, podemos ser favorecidos com enormes oportunidades para
conquistar evolução e felicidade.
.
- Acreditamos que assim o devemos
fazer em favor de todo aquele que comunga destes ideais, e que assim entrega
consciente e livremente o seu tormento ao nosso auxilio.
.
- Aos que procuram uma solução
espiritual honesta, espalhamos a fé nas forças do oculto, da magia e do
espírito, bem como nos saberes de São Mateus e São Cipriano, afirmando que
professamos que a acção do Altar de São Cipriano já semeou milagres em dezenas
e dezenas de vidas, que se viram agraciadas com nobres e bons favorecimentos.
9- A quem serve o Altar Místico de São
Cipriano, assim estes mandamentos seguirá:
s sacerdotes fiéis servidores do
Altar de São Cipriano, efectuam, respeitam e defendem o seguinte juramento
de conduta:
«Perante Jesus Cristo e os espíritos
ancestrais, entre os quais aqueles das divinas sibilinas, bem como diante das
forças celestiais de Hecate, Vénus, Saturno e Júpiter , e também atento aos
ensinamento de São Mateus, juro que servirei com fé e devoção a São
Cipriano, assim como ao mundo dos espíritos e aos ensinamentos do ocultismo.
Foram magos, aqueles que
presenciaram a vinda de Jesus ao mundo, quando todos os demais ou o ignoravam,
ou procuravam a sua morte. Foram magos, aqueles que guiados pelas
constelações e pelas estrelas encontraram o santo menino. Foram
magos, aqueles que antes de todos os outros testemunharam e
celebraram a vinda de Jesus ao mundo e a sua boa-nova, quando o mundo ainda
desconhecia tal mistério. Foram magos, aqueles que lidando com as forças do mal
de Herodes, fizeram o bem. Foram magos, que ouvindo os espíritos, salvaram a
vida daquele que viria a ser o salvador de vidas. Assim são Mateus
nos ensina, e assim neste juramento nos obrigamos a honrar e respeitar.
Juro também que, no âmbito do meu
sacerdócio no Altar de São Cipriano, procurarei ajudar todo aquele que sofre ,
e fazendo assim agirei com entrega, fé e dedicação, procurando o alívio dos
seus tormentos, na medida de todo o meu melhor saber.
Ensinarei sem reserva as minhas
artes místicas, magicas e ocultistas aos que me sucederem no Altar de São
Cipriano, contudo também jurarei manter oculto todo o saber secreto e místico
que possuo, apenas o transmitindo aos merecedores, e mantendo-o fora da esfera dos
que não são iniciados no mundo espiritual e os seus saberes mais profundos.
Juro manter em segredo todas as
confissões e todos os demais assuntos que ouvir, ler ou tomar conhecimento em
virtude do meu exercício de fé no Altar de São Cipriano. Juro igualmente tudo
fazer para com verdade, defender a honra do Altar de São Cipriano, a sua fé e
as suas nobres praticas espirituais.
Juro que manter-me-ei longe de
causar qualquer dano voluntário ou em consciência a quem procura meu auxílio e
remédio; que procurarei evitar conselho que leve ao dano de quem me
procura; que aplicarei todo o auxilio espiritual que no meu
entendimento for favorecedor do alivio dos tormentos de quem me
procurar; que transmitirei mensagens de fé, confiança e esperança no
futuro e na obtenção de melhoras quanto aos tormentos de cada um; que a todos
dentro das minhas humanas possibilidades atenderei e ouvirei sem discriminação
e nada pedindo em troca; que não insistirei sobre caminho que se venha a
verificar ser danoso; e que tudo isso farei não sem imperfeição pois humano
sou, contudo tentando cumpri-lo sem macula, porquanto dentro da mais elevada
medida do meu esforço, consciência e saber.
Que São Cipriano, os divinos
espíritos das sábias Sibilias, os ensinamentos de São Mateus, e as grandes
forças espirituais ancestrais de Hecate, Vénus, Saturno e Júpiter, assim me
ajudem na prática fiel deste juramento.»
O juramento acima
descrito, constitui o fundamento do sacramento espiritual que
constitui o Código - Deontológico que regula a actuação
dos fieis servidores do Altar Místico de São Cipriano. Toda a
conduta ética e profissional daqueles que servem o Altar Místico de São
Cipriano, é assim regulada e orientada de acordo com estes princípios
deontológicos, que assim asseguram uma rigorosa e irrepreensível garantia
de idoneidade.
Sacerdote do Altar de São Cipriano,
é todo aquele que, sendo instruído nos segredos e saberes místicos, mágicos e
esotéricos de São Cipriano conforme os ensinamentos prestados no
Altar de São Cipriano, ali completar com aproveitamento a sua formação
religiosa e ocultista, e solenemente se comprometer a cumprir,
respeitar e defender o juramento expresso no 9º destes estatutos.
Saiba-se também que para alem do
Juramento prestado pelos Sacerdotes fiéis servidores do Altar de São
Cipriano, ( por via do qual se comprometem os mesmos ao Sacramento
Espiritual do Altar), não se arrogaram os sacerdotes do Altar de São Cipriano
como videntes, mas sim e apenas como homens de fé.
Da mesma forma:
Não se anunciam os servidores do
altar por isso nem como profetas, pois profetas não são, mas apenas fieis
devotamente crentes em são Cipriano, santa Maria Madalena e Nosso Senhor Jesus
Cristo. Tambem não se anunciam os fieis servidores do altar como
pretensamente detentores de qualquer poder sobrenatural duvidoso, mas tão e
somente enquanto homens de fé, cujo o seu único instrumento é a sua
fé e a sua crença tanto nos ensinamentos de são Cipriano, como na Bíblia.
Em conformidade com a Lei nº 16/2001
de 22 Junho sobre «Direitos individuais de liberdade religiosa» ninguém é
obrigado a revelar a sua confissão religiosa, nem por ela pode ser julgado, nem
pela mesma pode ser perguntado, nem pela mesma será discriminado, nem em razão
dela pode ser forçado a expor as suas publicamente as suas crenças religiosas.
Assim, todos os sacerdotes do Altar de São Cipriano reservam-se o direito de
apenas revelar a sua confissão e pratica religiosa neste Altar, se assim a sua
consciência o ditar. O Altar, obriga-se a igualmente a respeitar a consciência
e vontade dos seus membros, fiéis e simpatizantes, no que respeita ao seu
anonimato.
10- A quem deseja visitar o Altar Místico
de São Cipriano, e quanto ao seu acesso, assim estes mandamentos e estatutos
indicam:
O altar de são
Cipriano é altar PRIVADO de culto de santo PRIVADO,
sendo que o seu acesso é restrito e condicionado aos irmãos da Santa Irmandade
do Caminho dos Santos.
O acesso ao
altar quando permitido, será sempre condicionado ao Mandamento que ordena
conforme assim está escrito:
Aos que estão de fora, tudo se lhes
propõem em parábolas, para que os olhem mas não vejam, escutem mas não
compreendam
Marcos 4, 11-12
Pois assim:
Certos saberes
aqui praticados, são-no apenas pelos irmãos deste altar, pois que outros que os
desconhecem não devem ir saber e meter mão naquilo que não conhecem, com grave
prejuízo para si mesmos e para outrem.
Assim sendo,
assim se declara:
Este altar é
uma casa de oração seria, e da prática séria da fé e dos segredos do espírito.
Assim sendo:
O altar de são
Cipriano – e todos os terreiros de santo fechados de sua pertença – são espaços
de «fé séria» e de lidação no «oculto segredo do santo» que
é «segredo» que está conservado há 2.000 anos no maior
segredo, e por isso:
Os espaços privados
do altar e da Ordem do Caminho dos Santos não são
por isso – logicamente – nem «casa» de «espectáculos»
aberta ás «curiosidades» do «publico», nem a «espectadores».
E assim sendo:
Os saberes
praticados no altar de são Cipriano, são-no apenas pelos irmãos deste altar,
pois que outros que os desconhecem não devem nem ver, nem saber, nem ali meter
a sua mão.
E assim sendo,
olhai que – em boa verdade dizemos – assim se pode ler na obra de são Cipriano:
Vou ensinar-te uma receita (…) mas
guarda de a divulgardes, porque te pode ser fatal
Obra de são Cipriano, capitulo
«forças e poderes ocultos», versando sobre «trabalho infalível», capitulo 19,
Pag 314
Pois então:
O que é
praticado em são Cipriano deve sê-lo no maior segredo, com o maior segredo, e –
sempre – salvaguardando o maior segredo, ou se o segredo for quebrado então as
consequências podem ser fatais tanto para quem pratica o segredo de são
Cipriano, como para quem o encomenda.
E por isso:
Não se brinca
com o fogo, pois ele queima quem não sabe lidar com ele.
E assim:
Não brincamos
com assunto sério, e a linha de são Cipriano é assunto serio.
E por isso:
Ninguém JAMAIS vem
a altar de santo nem para ver, nem para olhar aquilo que não lhe cabe nem ver,
nem olhar, nem saber – senão aos sacerdotes do altar de santo – pois não deve
aquele que desconhece segredos ir – implausivelmente – meter a mão onde não
deve, com grave prejuízo para ele e para outros.
Pois então,
assim se declara:
O acesso ao
altar – ou a qualquer um dos terreiros de santo fechados da sua pertença – é
apenas liberado – pontualmente – em situações nas quais alguém – a convite do
Conselho de Anciões do Altar – nas quais alguém exterior ao altar seja
expressamente convidado a aliacessar, porquanto seja essa
pessoa considerada apta para assistir ao ensinamento do santo, e/ou que esteja
sendo convidada a ingressar na irmandade do caminho dos santos.
Pois por isso
mesmo, neste altar assim se cumpre conforme assim está escrito:
Jesus disse:« (…) deste modo,
aquele que semeia alegra-se com aquele que colhe. Na verdade, (…) um semeia,
outro colhe
João 4,34-37
Pois então:
Aos irmãos do
altar cabe semear e por isso cabem-nos os segredos e os saberes de quem planta.
Por outro lado:
A quem procura
ao santo, cabe colher o fruto semeado.
E assim sendo:
Assim fazendo,
então alegram-se os corações, pois que se cumpre este mandamento, e não anda um
fazendo a missão do outro.
11- A quem procura o auxílio do Altar
Místico de São Cipriano, e quanto aos seus serviços, assim esse ou essa , saiba
e concorda:
Virá ele ou ela ao Altar de São
Cipriano, em busca da orientação dos espíritos para obter o favorecimento da
felicidade no assunto desejado, procurando no Altar uma fonte de Intercedência
mística e esotérica dos seus sacerdotes junto de forças espirituais,
sobre os assuntos ali confiados. Muitas e muitas pessoas assim procedendo,
viram a felicidade conquistada, e encontraram milagres no amor, na família, no
casamento, nos negócios, no trabalho e na fortuna.
Aquele/a que procura a ajuda
espiritual prestada através da sabedoria e praticas celebradas no Altar Místico
de São Cipriano, deverá em todos os momentos dizer sempre, rigorosa e
inteiramente a verdade, e apenas a verdade, tanto sobre a situação
sob tratamento, como sobre todas as demais informações que lhe forem
solicitadas e que contribuam para o correcto acompanhamento místico do assunto.
A omissão de informação, ou a declaração de informação errónea, seja no
decorrer da preparação de um processo místico, seja no decorrer de um
tratamento espiritual, pode induzir ao engano e a praticas místicas erradas, o
que por sua vez pode lesar irremediavelmente os processos espirituais. Desse
facto podem advir danos e prejuízos tanto para quem conjura forças espirituais,
como para quem beneficia do auxílio dessas mesmas forças.
Aquele/a que procurar o auxílio
esotérico e espiritual dos saberes ocultos do Altar Místico de São Cipriano,
deverá observar e cumprir com rigor todas asinstruções que lhe
foram providenciadas sobre o seu tratamento espiritual e místico. No decorrer
de um processo místico, o incumprimento das regras ou instruções providenciada
pelos sacerdotes e magos do Altar de São Cipriano, pode conduzir a perdas
marcantes ou efeitos negativos que a ninguém se desejam, e por isso assim se
anuncia. Se bem que o mundo espiritual não seja visível, não é por isso que ele
não nos pode atingir caso violemos as suas leis, pois também ao vento também os
olhos não vêem, e contudo o seu poder pode destruir florestas e montanhas de um
só alento. Trate-se por isso o mundo dos espíritos, com respeito e temor, e
dele assim poderemos receber a realização dos nossos sonhos.
Procurará ele ou ela, no Altar de
São Cipriano, a abertura de portas, o desbloqueio de caminhos, e a
criação de oportunidades que favoreçam os seus desejos. Aos espíritos
cabe abrir portas e conceder oportunidades, sendo que a cada um de nós cabe
usufruir prudente e sabiamente dessas mesmas oportunidades. Os espíritos não
farão nascer pedras a partir de videiras, nem figos a partir de espinhos, nem
uvas a partir de serpentes, nem pão a partir de escorpiões. Cada árvore, dá o
seu fruto, e pelo fruto conhecemos a arvore. O fruto do verdadeiro milagre, é
abertura de um caminho antes fechado. Os espíritos farão vir ás nossas mãos as
boas sementes, sendo que depois cabe-nos plantar essas sementes com árduo
trabalho diário, e assim lutando com esforço e sabedoria, fazer por colher bom
fruto. Os espíritos farão bons ventos e favoráveis marés trazer abundante
cardume de peixe ás nossas redes, mas cabe-nos usar as redes com prudência e
sabedoria, para não afugentar o peixe e sabe-lo assim pescar sabiamente. Os
espíritos entregar-nos-ão a boa farinha, mas cabe-nos a nós coser o pão com
arte e sabedoria, de forma a não o arruinar, e termos boa ceia posta na mesa.
Os espíritos favorecerão boa colheita de uvas, mas cabe-nos a nós fazer boa
vindima e usar a uva com sábio trato, a fim que dela se obtenha vinho bom e não
azedo. Quando pedimos aos espíritos ajuda na vida financeira, eles não farão
chover dinheiro do céu, mas antes concederão oportunidades para que você possa
conseguir os seus sonhos. Depois, cabe a cada um lutar afincadamente para fazer
uso das oportunidades concedidas. Quando pedimos aos espíritos ajuda no amor,
eles não farão nem homem amado, nem mulher amada, cair do céu para os vossos
braços, mas antes eles concederão oportunidades de conquista do amor desejado.
Depois, cabe a cada um fazer um sábio e empenhado uso dessas oportunidades,
para assim conquistar o seu sonho. Os espíritos abrem caminhos antes
fechados, e concedem oportunidades. Esse, e apenas esse, é o trabalho dos
espíritos. Os espíritos na sua sabedoria e poder, abrirão as portas quando
e como entenderem, e uma vez abertas, apenas a vós cabe o papel de entrar por
essas portas de forma sabia. Fazei-o, e sereis contemplados com vitória.
12-Sobre a honestidade, transparência e
lealdade dos serviços do Altar Místico de São Cipriano:
São estes os 12 os Mandamentos do
Altar de São Cipriano, o Altar que a dezenas e dezenas de milagres tem
assistido.
A todos aqueles que
procuram o auxílio espiritual do Altar de São Cipriano, estes 12 mandamentos
são claros, honestamente divulgados e transparentemente descritos por todos os
meios públicos.
Aos 4 ventos estes 12 mandamentos
são divulgados, e por todos os meios descritos, a fim que a nossa fé seja
divulgada de forma honesta, fiel e isenta de ignorância.
Ninguém por isso poderá alegar
desconhecer estes mandamentos, e no Altar encontrar motivo de engano.
Sobre a acção de Deus nas nossas
vidas, e como ela opera seja por bênçãos, (magia branca), ou maldições, (magia
negra), assim está revelado:
A esperança
jamais é falsa, pois que está escrito que «a esperança não engana»,
(Romanos 5, 3-5), e a esperança deve ser edificada nos corações dos
homens, pois que Deus, é o «Deus da esperança», (Romanos 15,13), e
as escrituras revelam por fim que a esperança «é como ancora para nossa
vida», (Hebreus 6, 19-20), pelo que exortar á esperança na recompensa
que provem dos santos de Deus e de Deus através da fé que abunda num coração, é
exortar a Deus e aos caminhos de Deus.
O que é a
profissão da fé, e a missão dos que vivem semeando a fé na obra e nos prodígios
dos santos de Deus e em Deus:
Sem vacilar
mantenhamos a profissão da nossa esperança, pois é fiel Aquele que faz a
promessa [ e que é Deus]
Hebreus 10, 23
A profissão da
fé, é a profissão da «esperança», e é na verdade a profissão da «esperança» na
«promessa» dos santos de Deus e de Deus. Por isso em duas coisas cremos: nos
santos de Deus e em «Deus»; e em que Deus cumpre sem falhar todas as
«promessas» que faz ao homem que tem fé no seu coração. E isso mesmo procuramos
exortar em todos aqueles que procuram um santo de Deus e a Deus, exortando em
todos eles a mensagem da «esperança» na recompensa de Deus, pois que essa é a
missão daquele que opera na fé, conforme assim o anunciam as escrituras
© Constituição, fundação e estatutos conforme «Manifesto Doutrinário»,
constante de registo em ofício 5244-MC; averb. Reg nº 5847/2009
Algumas notas adicionais a estes estatutos:
Assim está escrito:
As nações que vais conquistar, ouvem
astrólogos e adivinhos. Deus não permite que faças isso. Deus fará surgir,
dentre os teus irmãos, um profeta
Deuteronómio 18,14
Pois assim cumprimos, pois que não
damos ouvidos a adivinhos nem praticamos adivinhações. Ao contrario, somos
devotos e crentes nos santos Deus de Deus, como foi Moisés, que era
profeta e era um santo do Senhor, e como foi são Cipriano que é um santo do
senhor, e como é santa Maria madalena que é uma santa do senhor. Nesses sim
entregamos a nossa fé, e por através do seu intermédio procuramos invocar as
bênçãos ou as maldições de Deus para auxiliar aquele que as procura em Deus e
nos seus santos.
Também assim está escrito:
Não deixarás viver aquela que
pratica magia
Êxodo 22,17
Pois que não praticamos «magia», mas
sim procuramos as bênçãos ou maldições de Deus através dos santos de Deus, tal
como através de Moisés e Balaão, ( que foram
santos de Deus, como o é são Cipriano), as maldições e as bênçãos de Deus se
fizeram sentir neste mundo.
E se de «magia» se fala na nossa
doutrina, eis que ela se fala observando aquilo que assim esta escrito:
Tendo nascido Jesus (…)
alguns MAGOS do Oriente chegaram e perguntaram: «Onde está o rei dos
judeus recém-nascido? Nós vimos a sua estrela no oriente, e viemos para Lhe
prestar homenagem»
Mateus 2,1-2
Mais assim está escrito:
E a estrela que tinham visto no
Oriente, ia diante deles, ate que parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao
verem de novo a estrela, OS MAGOS ficaram radiantes de alegria.
Quanto entraram na casa, viram o menino com Maria, sua Mãe. Ajoelharam-se
diante d’Ele e prestam-lhe homenagem. Depois, abriram os seus cofres e
ofereceram presentes ao Menino: ouro, incenso e mirra.
Mateus 2,9-11
E mais, também assim esta
escrito:
Avisados em sonho para não voltarem
a Herodes, regressaram á sua terra (…) Depois que os MAGOS partiram,
o Anjo do Senhor apareceu em sonho a Jose e disse-lhe:«Levanta-te, toma o
Menino e sua Mae e foge para o Egipto»
Mateus 2,12-13
Foram 3 magos, aqueles que Deus
escolheu para presenciar a abençoar o nascimento de Jesus, e foram 3 magos a
quem Deus deu o sinal da estrela de Belém, e foi sobre 3 magos que o espírito
de Deus desceu para com eles falar, anunciando-lhes forma de proteger o Menino
das más intenções de Herodes.
Pois se de magos se fala na nossa
doutrina, é neste sentido e quanto a isso apenas diremos o que está escrito:
«Qui potest capere, capiat»
S. Mateus 19,12
E isto o dizemos, pois assim esta
escrito na obra de são Cipriano:
«Como diz são Cipriano na sua obra
secular: Rogo pois, de todo o meu coração, aos praticantes que estudem com
atenção estas instruções, para não se exporem ás maldições do Criador, isso,
porque havemos de notar que tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»
Obra de são Cipriano; Instruções a
todos os religiosos, Pag. 36
Pois que assim não praticamos a
«magia» em nome da «magia», mas se a praticamos é apenas em nome de «Deus»; nem
praticamos a «magia» para adorar ou venerar a «magia», nem qualquer falso
ídolo, mas apenas a praticamos venerando os santos de Deus, adorando a Deus,
temendo a Deus e amando Deus com fidelidade, pois apenas d’Ele pode provir o
mistério do espírito. E por isso apenas em Deus se justifica tanto a nossa
acção ao procurar as suas bênçãos ou maldições, como o resultado da nossa obra,
pois que essa vem sempre de Deus e da sua resposta ao nosso clamor.
Sobre a Missão dos que trabalham no altar de são Cipriano
Assim está escrito:
Que os homens nos considerem
servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus
1 Coríntios 4,1
Pois assim procuramos cumprir no
altar de são Cipriano, servindo á devoção dos santos de Deus, ao mesmo tempo
que administrando os mistérios de Deus, ou seja, os mistérios do espírito, os
mistérios do oculto, os mistérios da espiritualidade e os mistérios dos
segredos da espiritualidade conforme a doutrina do «caminho dos santos»
….
6 Regras sobre os trabalhos espirituais, conforme a obra de são Cipriano
1º
Ensinamento: sobre a fé.
Sobre a fé, na obra de são Cipriano
podemos ler:
«O espírito mau segredou-lhe ao
ouvido: tens ainda pouca fé no meu poder, e é por isso que não achas as pedras
de que te falei.»
Obra de são Cipriano, «Enguerimanços
de são Cipriano ou prodígios do Diabo», capitulo 4º, pagina 251
Assim se fica sabendo que apenas
tendo fé no espírito, é possível do espírito retirar a sua obra.
Então:
Se vierdes a um caminho de fé para
depois não trilhardes nessa fé conforme esse caminho de fé professa, então
dessa fé nenhum fruto colhereis senão amargo fruto.
E porem: Se a um caminho de fé
vierdes para depois nessa fé trilhardes conforme nessa fé se professa trilhar,
então dessa fé colhereis o bom fruto da fé.
Então: Trilhai numa fé com fé
elevada e sem jamais nessa fé vacilardes nem dessa fé vos desviardes, para
dessa fé colherdes o seu bom fruto de fé.
Olhai por isso: Abraão esperou o
tempo que Deus marcou para que a promessa de Deus se cumprisse, e ele tivesse o
seu desejado filho Isaac. (Romanos 4,18-21 – Génesis 12, 1-2;4;7. 21,5) Da
mesma forma: Moisés trilhou no deserto pelos caminhos e pelo tempo que Deus
marcou, até que a promessa de Deus se cumprisse, e então ele visse o seu povo
entrar na terra prometida. (Deuteronómio 8,2)
E porem: nem Abraão nem Moisés
vacilaram na fé, e nenhum deles se perdeu nem em dúvida, nem em impaciência,
nem em descrença, e por isso:
Em Abraão e Moisés se cumpriu a
promessa de Deus, e ela não falhou!, como jamais falha naquele que
trilha conforme Abraão e Moisés trilharam.
Pois por isso anunciamos: a obra de
Deus ocorre sempre – e ela jamais falha ! – e porem: ela
não floresce senão trilhando no caminho da fé, e jamais fora dele.
2º
Ensinamento: sobre a paciência
Sobre a paciência, na obra de são
Cipriano podemos ler:
«[Implorou Siderol]: perdão, perdão,
Lúcifer (…)
[Respondeu Lúcifer]: não te disse
já, (…), que na minha lei também é preciso ter paciência? »
Obra de são Cipriano,
«Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo», capitulo 8º, pagina 260
Assim se fica sabendo que se
desejamos entregar os destinos de um assunto ás mãos de um espírito, então
assim o façamos para que o espírito dele se encarregue e por ele providencie.
Porem, se não temos fé e paciência para entregar o destino desse assunto ás
mãos de um espírito, e tendo-lhe entregue o assunto ainda assim persistimos em
tomar o assunto em nossas mãos, então de que serviu entregar o problema ás mãos
do espírito se persistimos ainda assim em tratar dele pelas nossas mãos? Uma
vez entregue um assunto ao espírito, deixai então que ele trate do problema
pelas suas mãos e não pelas nossas, porque das nossas mãos mortais nada
colheremos, e sabendo deixar operar as mãos de um espírito ele assim vos dará a
chave que abre a porta que não se vos abre.
3º
Ensinamento: sobre a sacrifico
Sobre sacrifico, na obra de são
Cipriano podemos ler:
«Para que gozes da minha protecção,
é necessário que faças algum sacrifício»
Enguerimanços de são Cipriano ou
prodígios do Diabo, capitulo 7º, pagina 260
Pois assim sabemos que nenhum
milagre, nem nenhum prodígio, nem nenhuma protecção do espírito cairá do céu
sem algum sacrifício. E porem, esse sacrifício aliado á fé, será então o grão
de areia que fará a montanha mover-se a vosso favor.
+
++++
+
+
4º
Ensinamento: sobre Deus
Sobre Deus, assim está escrito na
obra de são Cipriano:
«(…) Disse o demónio
- Infelizmente nada possa fazer contra o Deus todo poderoso (…) que
se quiser poderá nos impedir de qualquer movimento»
Obra de S. Cipriano – Pag
22, Capitulo «Nascimento, vida e Morte de S. Cipriano; Cipriano e Clotilde»
Por isso assim se sabe que aquilo
que Deus aceitar firmar Ele firmará, porem aquilo que Deus não aceitar decretar
Ele não decretará, e esta é a lei. Assim ensina são Cipriano que quando
desejais a mais forte das magias, lembrai-vos de Balaão e de são Cipriano, e
assim não caia o vosso apelo em orações fúteis e fé mal guiada, mas antes
dirigi-vos a um altar onde os santos de Deus são venerados, pois que apenas
através de um santo de Deus podereis obter permissão para que tanto anjos, (
magia branca), como demónios, ( magia negra), actuem em vosso favor, pois que
apenas através da autoridade de Deus se podem tais prodígios firmar, e todo o
santo de Deus apenas a Deus clama para abrir caminhos, seja na magia branca, ou
na magia negra.
5º
Ensinamento: sobre a oração
Sobre a oração, assim está escrito
na obra de são Cipriano:
«A oração é o meio que o homem tem
para comunicar-se com Deus e com os espíritos»
Obra de S. Cipriano Pag 391
Pois assim se sabe que é na oração,
proferida com fé numa casa de oração e num altar dedicado a um santo de Deus
como é são Cipriano, em que muitas orações se juntam clamando em todo o seu
poder, que todos os prodígios são possíveis, e fora da oração e da fé expressas
numa casa de oração e num altar de um santo de Deus, pouco será alcançado pois
que assim são Cipriano ensinou.
6º
Ensinamento: sobre as instruções
Sobre o cumprimento das instruções
de um trabalho espiritual, assim diz a obra de são Cipriano:
«Cumpridas as instruções de Lúcifer,
Cipriano pode então apossar-se de Elvira, como pretendera»
Obra de S. Cipriano, Pag 20,
Capitulo «Cipriano e Elvira»
Pois assim se sabe que apenas
cumprindo com rigor as instruções de um espírito, então será possível colher o
fruto da acção desse espírito. Respeitai a instrução e podereis ter o benefício
do espírito, porem desrespeitai a instruções do espírito e nada vos será dado,
mas apenas tirado.
Em resumo: o ensinamento geral sobre os saberes de são Cipriano
Sobre os saberes de são Cipriano,
assim diz a obra de são Cipriano:
«(…) os manuscritos que ele
escrevera e os apontamentos da bruxa Èvora, botou-os no fundo da sua grande
arca, pois, apesar de não terem sido fortes o suficiente contra Deus(…), os
reconhecia de portentoso valor»
Obra e vida de S. Cipriano,
extraída do Flos Sanctorum
Eis por isso que são portentosos e
valorosos os saberes de são Cipriano, e se os usais conforme estas 6 regras,
eis que eles vos responderão sem falhas, e sempre conforme estes 6 ensinamentos
aqui revelados por são Cipriano.
Outros 4 ensinamentos da obra de são Cipriano:
1- Sobre a magia, sobre o mundo do espírito e sobre Deus, assim está
escrito na obra de são Cipriano:
[respondeu são Cipriano] Amanha, á
nona hora, vai ter comigo ao templo dos cristãos, que te apresentarei ao
presbítero Eugénio, para que te dê as aguas lustrais, e logo te direi o segredo
que torna essa magia infalível (…)
De manha estando [ são Cipriano] na
igreja com o presbitério, viu entrar a bruxa que correu a beijar os pés do
sacerdote. Em seguida foi baptizada, e no fim da cerimónia chamou-a Cipriano e
deu-lhe um pergaminho quadrado onde estava escrita a seguinte oração: «faz 3
vezes o sinal da cruz (…)» (…) Logo que a feiticeira acabou de rezar a
oração (…) o duque vestiu o fato defumado pela bruxa, prostrou-se aos pés da
duquesa a pedir perdão pelas suas leviandades. No dia seguinte, tirou um olho á
amante e desprezou-a
Obra de são Cipriano; forças e
poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 16º; Pag. 311
Ensina são Cipriano na sua obra que
a oração, e o sinal da cruz, ( ou seja: o poder de Deus), é a chave
que faz a magia operar os seus prodígios, e que se alguma magia for infalível
ela apenas o é se o poder de Deus a firmar e sustentar;
E assim, eis que são Cipriano ensina
que essa, ( a fé na oração e Deus), é a chave para Deus poder
aceitar firmar aquilo que é clamado, rogado e pedido numa magia, feitiço,
conjuro ou encantamento, ensinando também que é em Deus que reside o poder de
qualquer prodígio de magia branca ou negra, ou seja, de bênçãos ou maldições.
2- Em assuntos de amor ou de família, assim está revelado na obra de são
Cipriano:
Pelas chagas de Cristo, juro que
(…) se faço isto é pelo muito amor que lhe consagro e para que não
tome afeição a outra mulher
Obra de são Cipriano; forças e
poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 1º
Pois assim se fica sabendo que quem
procura magia branca ou negra em assunto de amor, se o fizer por bem e por
amor, então não está ofendendo a Deus e está apelando ao seu imparável poder.
3- Em assuntos de males malignos que afectam as vidas do sofredor e lhe
trazem apenas contratempos, padecimentos e tribulações, assim está revelado na
obra de são Cipriano:
Os verdadeiros e eficazes remédios
são os de que usa a igreja, e estes são: o sinal da cruz; a invocação dos
santíssimos nomes de Jesus e Maria; os exorcismos; os jejuns; as orações; as
esconjurações; as relíquias de santos; a bênção das casas; aspersões de água
benta
Obra de são Cipriano; Remédios
contra os espíritos; Pag 272
Pois assim se conhecem os
verdadeiros remédios que no altar de são Cipriano são usados para ajudar todo
aquele que vê a sua vida destruída pelo mal e o maligno que brota dos maus
corações
4- Sobre como são Cipriano actua em Cristo e na cristandade, assim está
escrito na obra de são Cipriano:
Socorro-te porque a minha religião
que é a cristã, diz que todos são filhos do mesmo Deus Omnipotente, e que não
se deve perguntar as crenças ao irmão que sofre (…) Sou Cipriano, o antigo
feiticeiro, mas logo que senti a água do baptismo, não posso mais usar da
magia; mas já que é para o bem e alcanço uma alma para a cristandade, dir-te-ei
o modo como se faz essa coisa que em vão tens preparado
Obra de são Cipriano; forças e
poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 16º;pag311
Pois assim se sabe que são Cipriano
agiu como são Paulo, que assim escreveu:
Com os judeus, comportei-me como
judeu, a fim de ganhar o maior número possível; com os que estão sujeitos á
Lei, comportei-me como se estivesse sujeito á Lei (…) a fim de ganhar aqueles
que estão sujeitos á Lei. Com aqueles que vivem sem Lei, comportei-me como se
vivesse sem a Lei (…) para ganhar aqueles que vivem sem Lei. Com os fracos
tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Tornei-me tudo para todos, a fim de
salvar alguns a qualquer custo.
1 Coríntios 9,20-23
E porque assim foi revelado por são
Paulo, pois sabemos que o mesmo fez são Cipriano, pois que mesmo já convertido
ao cristianismo, pela cristandade são Cipriano acorreu aos que procuravam
solução na magia, desde que por esse meio se ganhassem almas para Cristo.
E assim agiu são Cipriano, pois que
mesmo já convertido ao cristianismo, pela cristandade são Cipriano acorreu aos
que procuravam solução na magia e no mundo dos espíritos, ensinando-lhes os
mais poderosos saberes, e porem ao mesmo tempo evangelizando e afirmando sem
equívocos que nenhum prodígio pode ocorrer sem que Deus o permita, e sem que
Deus o aceite, pois apenas Deus tem poder sobre todas as coisas, ate mesmo
sobre a magia branca e a magia negra.
Eis por isso que são Cipriano é
fonte de portentosos saberes, e porem eis que o santo assim o ensinou que sem
Deus, fora de Deus, sem a anuência de Deus, e sem a lei de deus…. nenhum
prodígio ocorre nem sucederá.
Por isso ensina são Cipriano: se
procurais auxílio nas magias brancas ou negras, procurai-o num santo de Deus,
na intercedência do santo junto de Deus, e através da anuência de Deus, pois
apenas no Senhor e na sua palavra revelada nas escrituras poderá um
encantamento, feitiço, magia ou intercedência operar os seus fins.
Assim se vos afirma sobre a forma
como os santos de Deus e Deus respondem ao coração sofredor que entrega o seu
tormento a um santo de Deus e a Deus, pois eis que assim esta revelado:
Assim acontece com a Palavra que sai
da minha boca: ela não volta para Mim sem ter produzido o seu efeito, sem ter
realizado o que Eu quero e sem ter cumprido com sucesso a missão para a qual Eu
a mandei
Isaías 55,11
Pois assim se sabe: aquilo que Deus
aceita firmar, e aquilo que Deis ordena que se firme, será estabelecido e
edificado. E quando por intercedência de um dos seus santos, então Deus envia
um espírito para cumprir aquilo que Deus ordenou, eis que ele trabalhará o
tempo que for necessário e fará tudo o que necessário for, ate que a missão que
Deus lhe deu esteja realizada e uma tal ordem se cumpra. Assim, não procureis
pela recompensa de um santo de Deus, (como são Cipriano), e de Deus com
impaciências ou descrenças, que são como a erva daninha que mata o fruto da fé;
antes procurai são Cipriano e nele depositai a vossa esperança, fazendo-o com
esta certeza que vos garante a Palavra da Escritura. Assim se sabe: quando
através de um santo de Deus o Senhor o aceita, e quando Deus quer, então a
promessa do Senhor cumpre-se sempre, e a recompensa por Deus prometida
ser-vos-á sempre entregue. Por isso exortamos-vos a que entregueis o vosso
tormento, a vossa fé, e a vossa esperança nos santos de Deus e em Deus, pois que
aquele que entrega e deposita a esperança em Deus e nela souber perseverar….
esse vencerá.. E por isso, assim está revelado:
Tudo o que ligardes na terra será
ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
Mateus 18,18
Pois assim sabeis que tudo aquilo
que por um santo de Deus e por Deus for num altar ligado, amarrado, atado ou
talhado…. então tudo isso será também no mundo do Espírito ligado, amarrado ,
atado, ou talhado. Assim, tudo o que neste mundo e num altar de Santos for
feito ou desfeito, assim em Espírito será também feito ou desfeito. E assim
tudo o que em Espírito foi feito ou desfeito, também no tempo por Deus marcado
neste mundo será feito ou desfeito. E assim sendo, se Deus assim o quiser,
então tudo aquilo que através de um santo de Deus no seu altar ligardes, também
em Espírito e em Deus será ligado, e assim tudo o que em Espírito for ligado
também nesta terra será ligado. E assim observardes com crença e fé, então como
Abraão e Sara recebereis a vossa felicidade e ela jamais vos falhará.